sexta-feira, outubro 20, 2006

Urine a primeira pedra quem não tem pecado...


Na quinta-feira retrasada, dia 12, ganhei um "presente de grego" em pleno feriado. Estava eu trabalhando, a fim de deixar umas coisas em dia, quando fui acometido por uma severa dor no lado esquerdo, na altura dos rins.

Como minha família é premiada no quesito "cálculo renal", fiquei muito temeroso ante o perigo iminente. Corri para o hospital e, infelizmente, minha suspeita foi confirmada.

Depois de uma árdua semana, com terríveis cólicas renais, finalmente consegui me livrar deste terrível mal, que me incomodava deveras. Seguindo as orientações de médicos e familiares, bebi litros e mais litros de água e segurei a micção o máximo possível. O santo conselho funcionou.

Durante a madrugada de quinta-feira consegui expelir o pequeno intruso que se alojava em meu ventre.

O único problema, no entanto, foi um pequeno acidente que causei, devido à extrema pressão na qual aquela pequena pedra fora lançada, uretra afora...

quarta-feira, outubro 18, 2006

Lendas urbanas


Quando éramos crianças, nossos pais, tios, avós e outras pessoas "mais velhas" nos contavam histórias mirabolantes, fantasiosas e assustadoras.
Muitas destas histórias relatavam personagens espetaculares e criaturas bizarras.

Anos mais tarde, quando irrompemos as barreiras hormonais da puberdade, entre a roda de amigos surgiram outras histórias, igualmente fantasiosas e mirabolantes. Diferentemente daquelas que ouvíamos quando crianças, estas últimas eram mais ligadas à realidade, criando personagens igualmente bizarros, porém nada de maravilhoso e sobrenatural. Estes tipos de "contos", ou melhor, boatos, acompanharam-nos adolescência afora, adentrando até mesmo na idade adulta. Estas histórias são comumente chamadas de "lendas urbanas".

Na adolescência, meu irmão, meus amigos e eu, costumávamos tomar banho em rios e em uma espécie de represa que havia atrás da escola onde estudávamos. Esta represa pertencia a uma grande empresa da cidade. Localizava-se em meio à floresta, cercada com arame farpado e uma placa avisando que aquela propriedade pertencia àquela empresa. Aquele local era cercado de histórias e relatos nem um pouco confiáveis.

Por se tratar de um local em meio à floresta, de pouco movimento, era comum encontrarmos usuários de drogas naqueles locais. Tratávamos, obviamente, de fugir dali, pois alguns deles tentavam até mesmo roubar roupas e outros objetos de valor (embora o maior objeto de valor que usávamos era um par de havaianas, pois andávamos somente de bermuda e chinelos, devido ao calor).

Havia uma lenda que dizia que, freqüentemente, uma viatura policial (conhecida por "camburão") ia até o local para pegar os adolescentes que lá se refrescavam no verão. Os policiais levavam os jovens para uma delegacia, raspavam suas cabeças e passavam óleo queimado, a fim de evitar que os cabelos voltassem a crescer. Isto enchia de pânico os jovens da época.
O medo maior não era da polícia em si, mas sim de nossos pais, que teriam um acesso de ira quando descobrissem que seus filhos nunca mais teriam cabelos novamente.

Obviamente nunca conhecemos algum jovem que tenha passado pela tortura de ter suas madeixas raspadas e banhadas com óleo quente.
Após muitos anos a tal represa foi esvaziada e a diversão das tardes de sábado teve seu fim.

Graças a isto, meu irmão, meus amigos e eu somos gratos por termos fartos cachos de cabelos até os dias de hoje.

quinta-feira, outubro 05, 2006

Causos, anedotas e fatos pitorescos II


Certa vez, há muitos anos, o marido ensinava sua esposa a dirigir, em uma movimentada rua da cidade.
O número de pedestres e ciclistas, junto ao "meio-fio", era intenso.
Em detereminado momento, um ciclista desprevenido atravessa a rua, colocando-se perigosamente na trajetória do veículo "pilotado" pela aluna.
A mulher, desesperada ante aquela inesperada incursão ciclística, aos berros solicita a ajuda de seu marido:
- Meu Deus! E agora, o que eu faço?!?
O marido, tão desesperado quanto a esposa, retruca:
- Buzina! Buzina!
A mulher enche os pulmões e brada, com toda a sua força:
- BI-BIIIII!!!

terça-feira, outubro 03, 2006

Acorda, Brasil!


Há poucos minutos li em um grande site de notícias que o governo inglês divulgou um plano para privatizar a Amazônia.
Este plano foi proposto durante um encontro realizado entre os 20 países mais poluidores do mundo.
Segundo a proposta inglesa, parte da Amazônia seria "administrada" por um consórcio internacional.

Para bom entendedor, meia palavra basta... Dá para imaginar como isso vai acabar...