
Há momentos em que caminhamos a sós. Em outros, amigos e familiares nos acompanham. Há aqueles em que a praia está repleta de pessoas, porém sentimo-nos mais solitários do que nunca.
E, por vezes, a areia fica mais espessa, mais pesada, e o ato de caminhar torna-se muito mais penoso.
Vêm as noites, caem as chuvas, sopram os ventos, brilha o sol... Tudo pode acontecer ao longo do trajeto.
E o destino, o que nos reserva? Não sabemos...
Cabe-nos, simplesmente, continuar caminhando em frente.
É certo, todavia, que o momento da chegada dependerá única e exclusivamente do ritmo da nossa marcha - e da quantidade de passos certos que dermos.
Alguns passos, indecisos, empreendemos próximo ao mar; assim, caso tenhamos algum problema por ter dado tais passos, a maré fará a sua parte e apagará estes passos da nossa história.
Outros passos, mais determinados, empreendemos na areia molhada - porém longe do mar - para que tais passos fiquem para sempre marcados e nem mesmo as marés possam apagá-los de nossas recordações.
E ao sentir o cansaço desta caminhada interminável, o que nos mantêm firmes e dispostos a prosseguir, é o fato de olharmos para trás e percebermos quantos passos já demos, perdendo-se de vista além do horizonte.
Um comentário:
Imagine a vida como estrada.
Se vier um caminhão a sua frente em alta velocidade o que voce faria, se jogaria fora da estrada ou bateria de frente com ele!!
[]´s
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